Quarta-feira, 9 de Maio de 2007

Na continuidade do estudo do texto dramático, vamos assistir à representação da peça Falar verdade a mentir.
Falar Verdade a Mentir é uma comédia considerada emblemática na obra de Almeida Garrett. A peça baseia-se num conjunto de situações equívocas, originadas por um mentiroso compulsivo que pretende casar com a filha de um homem apostado em apanhá-lo em pelos menos uma das suas múltiplas intrujices. A futura noiva do mentiroso e os criados tentam salvar a situação de modo a que todas as mentiras sejam encobertas.
A peça, que é uma sucessiva representação dentro da própria representação, é também ilustrativa dos pressupostos que Garrett tinha sobre o modo de ver e estar face ao teatro.
Vamos ver!
De Sara Gonçalves a 12 de Maio de 2007 às 23:56
A peça de teatro foi muito divertida. Vivi a história de um forma diferente. É como estar a ler um livro e fazer parte dele
Gostei muito de ir ao Teatro!
A companhia recebeu-nos muito bem e proporcionou-nos um belíssimo espectáculo.
A peça revelou-nos a imagem que enquanto liamos o livro entrou apenas na nossa imaginação. Foi interessante observar o modo como as personagens se tornam reais.
Espero repetir a experiência mais vezes e conhecer novas obras da literatura Portuguesa.
De Ângela a 24 de Maio de 2007 às 11:11
A meu ver, a passagem do texto dramático Falar verdade a mentir de Almeida Garrett resultou muito bem na companhia de teatro “O sonho”.
O encenador manteve as “falas” das personagens. Isso ajudou-me a compreender este texto dramático muito melhor.
Em termos visuais, o cenário estava muito bem conseguido. As poltronas, o grande lustre, os objectos de cristal, …, fizeram realmente a sala elegante. Mas os adereços (vestuário, perucas, barbas, …) eram um pouco “pobres”. Os fatos não demonstravam a riqueza do século XIX, a sua essência… As perucas e as barbas, na minha opinião, eram um pouco “ridículas”. Talvez este seja um dos factores que o encenador escolheu para tornar a representação do Falar verdade a mentir cómica.
Eu não gostei do sotaque do Porto das personagens porque não parecia ser verdadeiro, não era verosímil e assim, eu não percebi algumas palavras. Não sei se foi com a intenção do encenador (por ser uma comédia) ou se os actores não o conseguiram fazer.
Eu adorei a modinha que a personagem principal cantou porque demonstra, mais uma vez, a criatividade do encenador.
O facto de haver interacção entre as personagens e o público é muito interessante porque é como se fizesse parte da peça… como se vivesse o texto dramático…
Os actores impressionaram-me com o facto de terem decorado o texto dramático Falar verdade a mentir por completo e pela sua magnífica representação e interpretação.
Com tudo isto, a ida ao teatro foi muito positiva. Até porque aprendi uma nova palavra para adicionar ao meu glossário de teatro. Proscénio: prolongamento do palco que fica visível ao público com o pano” caído.
O actor é um fingidor, assim como o poeta…
Ângela 
(texto de opinião)
De Iã Pereira a 30 de Maio de 2007 às 22:37
Gostei muito do texto dramático que Almeida Garrett escreveu, está muito engraçado e divertido.
Os actores estão d parabéns pela bela transformação do testo dramático em testo teatral, desempenharam muito bem os seus papéis!
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