Amizade
Amizade,
A genuína essência
De saber gostar,
Falar,
Trocar os sonhos que vagueiam em nós…
E a sombra…
Que a todos segreda e seduz
Com a voz mais profunda do ser
É a esperança de um futuro brilhante
Repleto do esplendor
Da sabedoria.
Partilhas de alegria,
Tristeza,
Aquela melancolia
Que invade cada amante dessa luz,
Eu,
Tu…
À procura de crescer,
De voar
De sentir que e capaz de amar…
Porque aquele que gosta dessa maneira
E acompanha de alma inteira
Até mesmo a amargura que outrora o desinquietou.
Mais que um simples momento
Mais que um recíproco olhar
Este sublime sentimento
Que entre nós nunca irá acabar.
A mulher e o mar
A luz que brilha;
Nos teus olhos sempre;
Brilhará quando estiveres;
Ao pé de mim.
O teu amor por mim;
Será sempre assim;
Bonito e engraçado;
Num ar de paixão;
Mas quando choras;
Um grande vazio;
Enche meu coração.
Tu és como o mar;
Atrais os homens;
Com as tuas ondas de seda;
Mas quando fogem;
Cinco trovoadas;
Lhes cai na cabeça.
Eu por ti iria até;
Ao fim do horizonte;
Mas mesmo assim;
Fugirias como sempre.
Como eu queria…
Como eu queria poder tocar-te,
Poder sentir-te,
Sentir os teus lábios tocar nos meus.
Como eu queria sentir a tua pele,
A tua suave pele tocar na minha.
Como eu queria poder andar de mãos dadas contigo,
Para onde quer que fossemos,
Mas o que mais queria,
Era olhar-te nos olhos e dizer-te
O quão bela és,
O quanto te amo,
O quanto te quero,
O quanto preciso de ti,
O quão bom era ter-te só para mim!
Mas simplesmente não consigo…
Simplesmente não consigo…
O meu poema…
Não sei o que escrever…
É sempre um dilema,
Isto, de escrever um poema.
O meu pensamento,
Parece um enigma…
Não há paradigma.
Não há comparação,
Para tamanha confusão…
Esta, na minha cabeça.
Isto de ser poetisa,
Sentimental…
Parece irreal.
Estou a ficar sem ideia de…
Tudo o que me rodeia,
Tudo o que se esconde…
Para que eu não veja,
Para que eu não sinta,
Para que eu não saiba,
Para que eu não escreva…
O meu poema….
Estrela Cadente
Era noite
Olhei para o céu
Vi uma estrela
Que brilhava
Observei em sua volta
E nada vi
Escuro estava.
Era a única
Estrela do Céu
Numa cidade cheia de luz.
De repente moveu-se
Como se fosse cair
Era uma estrela cadente
Que eu vi partir.
. Poema da Andreia Gonçalve...