EDENOVE

Estava eu deitada,

Tão bem na minha caminha.

Como não tinha sono,

Pus-me a pensar

Neste pequeno poeminha.

Não tem quadras

Não tem rimas

É só imaginação!

É só o que eu pensei

No meio da escuridão.

 

É uma festa de tradição, o Carnaval.

Dias do ano em que nos mascaramos,

Para fingirmos o que não somos,

No Carnaval, nada parece mal,

Nem a as tropelias e partidas que fazemos.

Só os mais novos e os mais doidos,

ainda se fantasiam e fazem a folia,

com brincadeiras, nem sempre ligeiras.

Os outros, meio a vergonha, meio a fobia,

(tolos!), ficam-se e divertem-se,

só a ver a festa a passar.

Uma vez por ano,

o Carnaval acontece,

Festanças por lá e por cá,

No Norte e no Sul,

No Leste e no Oeste,

A antiga tradição permanece.

Celebram-no em vilas e aldeias

e terras quase todas,

O folclore, as histórias e as lendas

e o povo enchem as ruas,

Bailes e danças, palhaços e heróis,

Multidão liberta de moderação.

Os mais famosos

o do Brasil, Rio de Janeiro,

O mais agitado, quente e participado.

o de Itália, Veneza, o mais antigo e complicado.

Chamam reis aos mais famosos,

Ou fazem-lhes caricaturas.

João Careto

                    Imagino sem parar!

                    Criativa!

                   Criar o meu próprio mundo...

                   Um mundo abstracto!

                   Com traços de memórias...

                   Sempre relembrados...

                   Imagino cores...

                   Vivas ou mortas!

                   Quentes ou frias!

                   Sem parar...

                   Imagino abrir os olhos...

                   Neste meu mundo!

                   Imagino este poema!

                   Imagino sem parar!

          

 

      Joana Martinho

Livros vamos ler,

também muito aprender.

Aventuras desvendar…

Muito para sonhar…

Romances, o amor!

Toca-nos no coração.

Poemas com dor,

escritos com  emoção.

Contos e fábulasp

preferem os mais novos.

Lendas do passado,

Falam-nos de povos.

Tantos livros para ler!

Tantos mundos para conhecer ...

  Mariana Ribeiro

Para que serve o Sol?

Para nos iluminar?

Para que serve a Lua?

Para dar o luar?

Porque é que existe frente e verso?

Porque é que não existe apenas a alegria?

Porque é que tudo é diferente?

Para nos colorir a vida?

Para aceitarmos as diferenças?

É uma daquelas perguntas

a que não sei dar uma resposta.

Quem sabe?

  Flávio Pereira