Para que consigas obter os melhores resultados nos testes escritos, aquando da sua realização deverás:
1.Ler atentamente o(s) texto(s) e ler - rapidamente - todas as perguntas, procurando ter em conta a importância e o grau de dificuldade de cada uma.
2. Dividir o tempo de maneira a que possas responder convenientemente a todas as perguntas:
- deixa mais tempo para as perguntas mais difíceis ou mais importantes, e para as questões de desenvolvimento, como as composições ou os comentários;
- deixa ainda algum tempo para a revisão final, para que possas fazer as alterações / correcções necessárias.
3. Analisar cada pergunta e decidir:
- o que tenho de responder;
- o que não tenho de responder.
4. Organizar cada resposta antes de começares a escrever:
- analisa quais são as ideias mais importantes, anota-as (ainda que sob a forma de palavras-chave, que posteriormente te sugerirão o rumo da resposta) e organiza-as, já que uma boa organização poupa tempo e a resposta é mais clara e mais coerente.
5. Em geral, deves ainda procurar:
- usar um nível de língua o mais cuidado possível;
- evitar a utilização de uma linguagem coloquial;
- evitar redundâncias (repetições);
- variar o vocabulário, usando termos adequados e vocábulos novos que entretanto tenhas aprendido;
- ser muito específico, evitando divagações e fugas aos temas impostos pelas perguntascolocadas;
- evitar repetir de memória.
6. Por último, mas não menos importante, lembra-te que os testes não se preparam no dia imediatamente anterior à sua realização. Estudar diariamente, ainda que por períodos curtos de tempo, ajudar-te-á a sentires-te mais seguro e os teus conhecimentos serão certamente mais sólidos!
Tipologia textual: Conto tradicional
1. Compreensão escrita
Não houve, de modo geral, dificuldades na compreensão do texto proposto. Quase todos os alunos foram capazes de retirar a informação necessária para a elaboração das respostas.
No entanto, verificou-se que alguns alunos generalizaram as respostas, não as adequando ao texto em presença.
Outros houve que não "leram" as perguntas, não respomdendo, por isso, ao que lhes foi pedido.
2. Conhecimento explícito
Ao nível do funcionamento da língua, verificou-se que a maioria dos alunos revela muitas dificuldades.
A este facto não é alheia a falta de estudo e de trabalho sistemático.
3. Expressão escrita
A expressão escrita é, sem dúvida, o grande problema de quase todos os alunos. Assim, ainda se verificam grandes dificuldades ao nível de:
sintaxe (estrutura das frases);
pontuação e acentuação das palavras;
vocabulário;
ortografia;
estrutura e tipologia do texto pedido (introdução, desenvolvimento e conclusão);
reduzido sentido crítico (opinião fundamentadada);
extracção de informação e respectivo tratamento.
Nota: Os alunos devem escrever ( qualquer assunto é bom), ler (textos escritos na variedade de português europeia, num registo corrente, cuidado e literário) e estudar para melhorar as suas dificuldades.
Exposição oral
2º período
(Cumprimento do programa da disciplina, definido pelo Ministério da Educação)
Expressão do oral
Fluência e adequação da expressão oral aos contextos formais exigidos.
- exposição previamente preparada.
Raquel |
Moby Dick, Herman MELVILLE |
André |
O gato malhado e a andorinha sinhá, Jorge Amado |
Andreia |
Viagem à Roda do Meu Nome, Alice Vieira |
Ângela |
As aventuras de Tom Sawyer, Mark TWAIN |
Diana |
As mulherzinhas, Louisa May Alcott |
Fábio |
Histª de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, Luís SEPÚLVEDA |
Filipe |
Os fidalgos da casa Mourisca, Júlio DINIS |
Flávio |
As minas de Salomão, Rider HAGGARD |
Iã |
Dentes de rato, Augustina Bessa LUÍS |
Joana |
A lua de Joana, GONZALEZ, Maria Teresa |
João |
Charlie e a fábrica de chocolate, ROALD DAHL |
Karen |
Caso do beco das sardinheiras, Mário de CARVALHO |
Margarida |
Robinson Crusoe, Daniel DEFOE |
Teresa |
O Principezinho, ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY |
Mariana |
A volta ao mundo em 80 dias, Jules VERNE |
Miguel |
Aventuras de João sem medo, José Gomes FERREIRA |
Pedro |
Pedro Alecrim, António Mota |
Sara |
O Mundo Em Que Vivi, Ilse Losa |
Tânia |
Às Dez a Porta Fecha, Alice Vieira |
Valter |
Sexta-feira ou a vida selvagem, Michel TOURNEIR |
A Língua oferece-te recursos para melhor explicitares as tuas ideias. São os chamados articuladores de discurso com intenções bem definidas. Eis os mais utilizados.
Para provar: com efeito; sem dúvida; de certo; com certeza; efectivamente; deste modo; na verdade; em verdade; ora.
Para explicitar: isto é; ou antes; aliás; ou melhor; melhor dizendo; então; tomemos como exemplo; pode dizer-se; é o caso de; neste caso; como veremos; até; sendo assim; por vezes; veja-se; compare-se; assim; observe-se.
Para ilustrar/exemplificar: assim; por exemplo; ressalte-se; saliente-se; importa salientar; é importante frisar.
Para reforçar a ideia: além de; além disso; ainda; sobretudo; neste caso; também; por esta razão; note-se; de acordo com; como já foi dito; por isso; na grande maioria; em favor de; em virtude de;
Para atenuar ou restringir: pelo menos; ressalve-se; neste caso; no entanto; todavia;
Para concluir: em conclusão; finalmente; por todas estas razões; definitivamente; consequentemente; em consequência.
emissor - emite, codifica a mensagem
receptor - recebe, descodifica a mensagem
mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor
código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem
referente - contexto relacionado a emissor e receptor
canal - meio pelo qual circula a mensagem
centralizada no emissor, revelando sua opinião, sua emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.
centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade. Objectiva, directa, denotativa, prevalecendo a 3ª pessoa do singular. Linguagem usada nas notícias de jornal e livros científicos.
centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. Usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem directamente ao consumidor.
centralizada no canal, tendo como objectivo prolongar ou não o contacto com o receptor, ou testar a eficiência do canal. Linguagem das falas telefónicas, saudações e similares.
centralizada na mensagem, revelando recursos imaginativos criados pelo emissor. Afectiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-se as palavras, suas combinações. É a linguagem figurada apresentada em obras literárias, letras de música, em algumas propagandas etc.
centralizada no código, usando a linguagem para falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Principalmente os dicionários são repositórios de metalinguagem.
Obs.: Num mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é saber qual a função predominante no texto, para então defini-las.
Recolha de Filipe Teixeira
A palavra crónica vem de Chronos , senhor do tempo, o deus grego devorador da vida.
A crónica era um texto histórico, que registava o passado. Os reis possuíam um cronista para escrever a história do reino: Fernão Lopes, Eanes Gomes e Zurara, João de Barros, Damião de Góis ...
Na concepção actual, enquanto literatura, “o género permite o exercício da subjectividade do autor, o prazer e o sabor do texto próprios à arte da narrativa e da reflexão descomprometida.
A crónica é mais que uma fotografia, quase uma pintura de cores leves, talvez uma aguarela”.
A crónica é, entre outras coisas, um relato ou comentário de factos comuns do dia-a-dia, o restante depende do olhar de cada um... Ela é publicada primeiramente em jornais, depois cada autor selecciona as melhores, as mais universais, e editam livros com esses textos.
É um género dos tempos modernos, de leitura rápida ...
CARACTERISTICAS DA CRÓNICA
A crónica é um texto escrito que normalmente é publicado nos jornais ou em revistas de informação.
Por ser publicada no jornal o conteúdo da crónica tem uma vida curta, porque com o passar do tempo os leitores esquecem o que diz.
Há semelhanças entre a crónica e a notícia. Tal como o repórter, o cronista fala dos acontecimentos diários, e é com estes que faz a crónica. Mas a crónica tem diferenças da notícia. A crónica tem o «toque próprio» de quem a escreve, fala dos acontecimentos diários mas usa também a ficção, fantasia, a ironia e faz críticas pessoais, o que não acontece com a notícia.
A crónica está entre o Jornalismo e a Literatura e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.
A crónica tem linguagem simples, espontânea e natural e é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, é como se o próprio escritor estivesse a falar com o leitor. Isso faz com que a crónica apresente uma visão pessoal do assunto de que ela fala.
Às vezes a crónica pode ser parecida com o conto, pois relata uma história curta.
recolha de Teresa Oliveira
Crónica
Exemplos:
1) Estou morto.
2) A sua pele era mais branca do que a neve.
3) O viajante enfrentou mil e uma dificuldades antes de regressar a casa.
Metáfora
Exemplos:
1) O homem é o lobo do homem.
2) O sal é o mar servido à mesa nas suas praias domésticas de linho.
3) O rapaz despiu-se do medo e entrou.
Exemplos:
1) Está um belo dia para fazer um piquenique. (dito no campo, num dia de chuva torrencial)
2) No tempo de Hitler, esse grande humanista, era frequente queimar livros.
Prazo de entrega 26 de Janeiro.
(Papel, mail, disquete, ...)
Sinto-me sozinha,
Apesar de estar rodeada
por uma multidão imensa
com muito amor para dar.
É como as nuvens a taparem o Sol,
Como uma flor sem pétalas, …
É triste!
São Línguas sem letras,
Matemática sem números,
Ciências sem seres,
Geografia sem Terra,
Música sem instrumentos, …
É viver na amargura,
Num vazio insubstituível.
É dizer sem pensar,
É pensar sem dizer…!
É triste!
Estou triste!
Angela Marques
O mundo é vasto,
Grande e talvez infinito.
O mundo é totalmente
Perfeito.
O mundo tem princípio,
Meio e fim, como
Tudo e todos.
O mundo tem todas
as cores possíveis;
pintadas em todo o lado.
O mundo tem dentro dele
Um número incerto e incontável
De estrelas, planetas,
Cometas, asteróides,
Poeiras, gases,...
Enfim, o mundo
É tudo o que existe
. Poema da Andreia Gonçalve...