Parabéns!
Cada vez surgem poemas mais interessantes e melhoria significativa ao nível da expressão escrita.!
O que não é nada "simpático" é deixar tudo para a última hora ... Os poemas estão a ser entregues nos últimos dias do mês. Não deixem tudo para o fim,..
Assim, não consigo ler todos ... comecem já a pensar no de Dezembro!
A professora de Língua Portuguesa
A exposição oral, pedida aos alunos no 1º período, surge na sequência do cumprimento do programa da disciplina, definido pelo Ministério da Educação, particularmente no que respeita ao desenvolvimento da:
Expressão do oral
. Fluência e adequação da expressão oral aos contextos formais exigidos;
. Participação oral oportuna/adequada:
- solicitada;
- voluntária;
- exposição previamente preparada.
1. A Exposição Oral foi pedida aos alunos, com um mês e meio de antecedência, devidamete calendarizada e com regras definidas.
2. Para a avaliação do trabalho, foi criada um documento de auto e hetero-avaliação.
3. O trabalho escrito realizado pelos alunos não é passível de avaliação específica, já que se tratam de duas competências diferentes.
4. Aguns alunos não foram capazes de organizar e gerir o tempo, deixando para a "véspera" da apresentação a realização do trabalho.
5. Grande parte dos alunos não respeitou as regras definidas, tendo realizado apresentaçãoes orais muito pobres: conteúdo, organização, gestão do tempo, vocabulário, ...
6. De acordo com os critérios de avaliação definidos pelo Departameto Curricular de Língua Portuguesa, e aprovados em Conselho Pedagógico, a exposição oral peparada é critério de avaliação.
A professora de Língua Portuguesa
Concurso de poesia
(do 5º ao 9º ano)
Chove copiosamente ... A chuva bate fortemente nas janelas , o vento oferece-nos as folhas que não são suas ...
Lá fora os gritos assustados confirmam um tempo indesejado, o desassossego, ...
Na sala 7 as palavras atropelam-se para dizerem sentimentos, emoções ... Escrevemos!
Com caneta ...
Expressão escrita
Texto poético
1. Os sentimento do vento
Suave e solto
nas manhãs de Outono,
o vento
veloz e selvagem
leva e eleva
as folhas das árvores
como se fossem sentimentos.
Sentimentos
que se desvanecessem,
que caiem
e morrem na mudança
de uma nova manhã …
Na esperança de
um novo Outono!
A caneta descreve-nos o pensamento.
É um instrumento, um momento
com quem podemos contar!
A caneta é a nossa melhor amiga.
Com ela, partilhamos desabafos nos
momentos difíceis.
Não nos censura…
Está sempre connosco …
Ela é guardiã de segredos,
um amigo calado
um sonhador alado!
Num papel escrevemos, com a
tinta que nos corre nas veias,
o que fere a alma.
Escrevemos o que somos,
o que temos
o que sentimos …
A caneta liberta-nos a imaginação,
espreita-nos a alma.
leva-nos o coração
para a imensa solidão
de sonhar …
A caneta é o que escrevemos com ela!
Ser poeta? É pintar uma aguarela …
Alma é fogo.
É fogo que nos faz viver.
É fogo que nos aquece e aconchega
quando sentimos o vazio da dor …
Alma é vento.
É vento que voa livremente
neste que sopro que é a vida …
A chama apaga-se,
o vento pára de soprar,
a morte leva-nos o corpo.
O corpo corre
A alma morre!
4. Dia do amor
Em ti eu penso
contigo quero estar
sem ti estou suspenso
5. Companheiros no horizonte
Pensei escrever
sobre o céu e o mar.
Beijo no horizonte
a fazer-me sonhar …
Desejar
imaginar
o que além poderei encontrar …
Ai, quem me dera
poder lá chegar …
Às vezes não os vejo …
Há um amigo passageiro
tão triste e cinzento
É mesmo o nevoeiro!
A chuva e o vento
são tão diferentes!
O vento estraga-nos o pensamento
A chuva é o acontecimento.
É de noite, o vento assobia
Nem nos deixa dormir
Dá vontade de fugir
O vento é ventania.
É de noite! Lá fora a chuva cai …
Que prazer ouvi-la cair …
Acorda o meu pai.
Com tanta alegria
sorri para mim …
Ai! Como eu adoro a chuva!
7. Chuva, vento e trovões
A chuva é calma
é triste
é alegre,
é tudo …
O vento é barulhento
é forte
é passaporte.
Os trovões são aflições
são horror
são pavor.
Com os três juntos
Nada de bom virá!
Carreguei na tecla A
e logo apareceu a palavra
Amor…
Carreguei no ponto de interrogação
tal foi a minha admiração …
Será que é Amor?
Que se passa
Com o meu computador?
Porquê tanta dor?
Estará avariado?
O vírus do amor
deixou-o enfeitiçado…
Qual o seu nome?
Poesiapontocom ?
O meu computador está
Apaixonado!?
9. Na floresta
Aqui existe tanta bicharada
Sem nenhuma distinção
o mais feroz comilão
é o tigre, talvez o leão
De todos aqueles que viste
uns longe, outros perto
o mais pequeno que cá existe
é ágil e muito esperto
Ninguém me diga que não
tenho palpites concretos,
o de maior ambição
é a girafa de quatro metros.
10. Viagem
Num belo dia de Verão
eu fiz umas viagens secretas
resolvi começar por Plutão.
um dos últimos planetas!
Plutão é sombrio
não existe lá vida
é um planeta frio
sem coração e sem saída.
Depois do moribundo astro
Neptuno foi o segundo.
dali vi muitas estrelas…
Um cometa passou por mim,
fez uma careta
e quis brincar comigo à apanhada.
De regresso à minha casa
vi uma luz muito brilhante …
de repente ouvi uma voz
a sussurrar determinante
- Acorda! Despacha-te num instante!
Fiquei muito chateada
por não ter sido verdade
uma história tão amada
não passou de metade.
Olho para a janela
e vejo uma claridade muito intensa
é uma estrela cadente
que me diz alegremente:
- Do teu pensamento vês o mundo,
o universo também.
Vem visitar-me esta noite! Vem!
Só escreve bem, quem lê bem!
Já sinto o frio…
Já sinto a chuva…
Já sinto o vento…
Sinto a poesia a chegar!
Tanto
para me inspirar …
No frio da rua,
no quente do lar
no meu refúgio
nas folhas das arvores
que caem sem parar.
Folhas de várias texturas,
texturas de várias cores,
cores de vários sabores,
sabores de vários cheiros,
cheiros deste Inverno.
Inverno de fantasia,
a neve é branca e fria.
Quente! A minha companhia.
No Inverno
o vento liberta a imaginação.
Basta prestar atenção,
não ter medo da emoção,
sentir coração!
O frio abraça,
aconchega,
acende a chama da fraternidade.
À volta da fogueira
comemoro a amizade.
Neste Inverno
No Inverno!
12. Sofrimento
Parada,
amarrada à janela …
Gotas tristes
caminham pelas vidraças …
Infâncias perdidas
no longe …
Vento assustado …
oiço o seu sofrimento…
Mas nada posso fazer
Se não ouvi-lo…
Se não senti-lo …
Agora o meu pensamento
está confuso.
Vejo tanta tristeza
com a certeza de ver
a vida a crescer …
13. Tempo
Presente
Futuro …
O tempo é livre
Sempre presente.
O tempo é chuva
É vento
É tormento …
O tempo destrói
Traz temporais
e trovões
e destruições
que abatem o cais.
Tempestade ruim
com granito
a partir de mim!
Tempo são horas
que vivi …
Tempo que sonhei
Tempo que estou sem ti!
14. A chuva
A chuva faz-me lembrar o Outono,
trás a calma,
a tranquilidade …
As gotas caem do céu,
as pessoas agasalhadas,
cheias de frio,
o guarda-chuva aberto,
todo coberto…
A chuva, o vento
o frio, os trovões
os relâmpagos
frutos da natureza-mãe.
Chuva saudável, fantástica
para as árvores
para as plantas …
Oh! Como eu gosto de chapinhar
nas pocinhas de água
da água
com agua …
15. Quando te vi
Hoje quando te vi
O coração bateu desamparado
Quando me olhaste
Fiquei ali aparado …
Vivo para te ver
Vivo para te beijar
Apenas vivo
Para te amar.
Quando te vi
Encantei-me
Pelos teus olhos lindos
Apaixonei-me.
Tudo o que sinto por ti
Nunca vai ter fim!
16. sinto?
Um arrepio …
É o vento!
Frio, barulhento.
Corre veloz
sobre o manto de folhas
tristonhas e cansadas
que o Sol já dourou.
Um sorriso …
És tu!?
Estás sempre aqui,
ao pé de mim …
Acordas num instante incerto
Abrigas quem precisa de ti.
Melancolia? Alegria?
Que sinto?
Beijo de sentimentos plurais …
Porque o tempo, imperativo
Fala, cala …
Altivo
Meigo
Segreda-me ao ouvido
Segredos e medos
De ti, de mim …
Mágoa? Contentamento?
Que sinto?
Não sei!
É um tormento …
17. As árvores
As árvores batem, batem, batem
com tanta força que parecem
ondas do mar
a mergulhar …
Há quem diga que
demoram anos a nascer;
que em cada uma
mora um passarinho
muito pequenino …
No Inverno
os seus braços muito grandes
espreguiçam-se para o alto …
No Outono a tristeza invade-as,
perdem as suas folhas
ficam mais pobres
ficam mais sozinhas.
Quando as esquecemos
mandam-nos um sinal …
agitam-se
gritam
e uma folha entra pela
janela do meu quintal …
18. A chuva
A chuva cai intensamente
Chove sem parar
Com esta chuvada toda
Ninguém pode brincar.
O vento sopra com força tal
Que as árvores não resistem
Correm, voam com o vendaval
Deixam que o vento as leve.
Chapéu-de-chuva devo trazer
Quando está a chover
Se não, ao chegar a casa
As orelhas já não hei-de ter.
Faça chuva, faça sol
À escola temos de ir
Para podermos aprender mais
Sobre aquilo que está para vir …
19. Outono
Neste dia tão chuvoso
Em casa apetece-me ficar
Mas não posso faltar às aulas
Se de castigo não quero ficar.
Eu não gosto deste tempo
Para mim, tem que ser verão
Levar com este vento
É uma grande insatisfação.
As árvores são vítimas
Vão ficar despidas
E as folhas coitadas
vão cair desnutridas.
O Outono é agradável
Mas prefiro o verão!
Não estou de acordo com as tempestades
Antes com as oportunidades
De um dia de verão …
Vem das memórias que tenho,
Das histórias que vivi!
Recordações de pessoas que nunca conheci.
Um aprender cheio de magia,
Alegria, fantasia, também momentos de agonia
Que por vezes me fazem sofrer.
Todos os meus desabafos
Todas as minhas loucuras….
Centro do pensamento e
Fonte de inspiração
Que corta o desalento
Presente no meu coração.
Ana Raquel Gil
Assim foi assim será. Nada mais acontecerá!
Acabou!
Não vou voltar atrás...
Os momentos passaram...
O tempo voa...
Agora só memórias esquecidas.
Num espaço desconhecido
Da minha mente.
Assim foi assim será. Nada mais acontecerá!
Nesta minha alma negra uma dor constante
Que não se vê mas que se sente...
Atinge o meu coração!
Assim foi assim será. Nada mais acontecerá!
Joana Martinho
É ter amigos,
Amigos de verdade,
Que ficam no coração,
Para toda a eternidade.
Aos amigos leais,
Contamos as nossas confidencias.
Temos sempre um ombro amigo,
Para desabafar,
E por vezes partilhar
As nossas ideias.
Mas nem todos são de confiança.
Alguns com falsidade,
Temos que estar atentos,
Para uma boa amizade.
Mariana Ribeiro
Concreto,
Uniforme,
Singular,
Grau normal,
Não animado,
Não humano,
Contável.
Caneta é objecto desvalorizado.
Deixam-na cair,
Pisam-na,
Partem-na,
Colocam-na no lixo,
Matam-na!
Mas uma caneta será só isso?
Para mim não é…
Uma caneta é muito mais.
É um registo,
É uma lembrança…
Boa ou má,
É a minha vida,
Colorida ou negra,
Que transponho para o papel.
Num risco,
Num rabisco!
É a minha vida…
Na ponta da caneta!
. Poema da Andreia Gonçalve...